O papel do brincar na apropriação da linguagem escrita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bomfim, Juliana Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91170
Resumo: Sustentada pelos aportes da Teoria Histórico-Cultural, esta investigação visou a verificar o papel do brincar no processo de apropriação da linguagem escrita na criança pré-escolar, ressaltando-o como fonte de desenvolvimento das formas superiores de conduta, dentre elas a função simbólica que é tão importante no processo complexo do desenvolvimento histórico e cultural da aquisição da linguagem escrita na criança pré-escolar. Além disso, de forma específica, buscamos verificar como se dá o processo de formação das funções psíquicas superiores no desenvolvimento infantil, analisar a função do brincar na formação das funções psíquicas superiores e verificar o brincar como momento constituinte da pré-história do desenvolvimento da linguagem escrita. Para a realização desta pesquisa qualitativa, que foi constituída por levantamento e estudo bibliográfico/teórico, a investigação se sustentou na análise interpretativa do processo de interiorização da cultura na formação das formas superiores de conduta da criança pré-escolar em concordância com os postulados da Teoria Histórico- Cultural. De modo especial, o brincar cumpre papel primordial na pré-história da linguagem escrita, uma vez que a criança passa a utilizar um objeto com o valor de outro (a tampa de panela significando o volante do carro para brincar de motorista), por meio do gesto significativo. Este é um salto qualitativo de extrema importância, pois a criança, por meio da imaginação, das experiências individuais e das características do meio, cria estratégias de adaptação dos objetos às suas necessidades que ainda não são passíveis de concretização (ela ainda não pode na realidade dirigir um carro). Assim, questionamos a eficiência do ensino realizado por meio...