Estudo químico de chás brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Andrade, Fábio Donisete Pezzuto de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105668
Resumo: Neste trabalho apresentamos o estudo químico de plantas que são popularmente utilizadas na forma de infusão. Como parte de nosso projeto, estudamos espécies usadas no tratamento de úlceras gástricas: Quassia amara (Simaroubaceae), Alchornea castaneifolia (Euphorbiaceae), Curatella americana (Dilleniaceae) e Hancornea speciosa (Apocynaceae). Os extratos foram avaliados farmacológicamente em diferente modelos indutores de úlcera para avaliar suas atividades. Os extratos ativos foram fracionados por técnicas cromatograficas e as substâncias identificadas por métodos espectrométricos. Em Quassia amara foram identificados principalmente esteróides e quassinóides; em C. americana foram identificados taninos, catequinas, terpenos e ácidos fenólicos; em A. castaneifolia foram encontrados flavonóides glicosilados e em H. speciosa foram identificados a catequina e o ácido clorogênico. Os extratos contendo essas substâncias apresentam atividade antiúlcera comprovada dando suporte para o uso das plantas pela população. Apresentamos também o estudo fitoquímico de Ilex amara e Ilex theezans, duas plantas da família Aquifoliaceae, que são comumente encontradas como adulterantes de Ilex paraguariensis , o popular mate. Pela análise de I. theezans identificamos triterpenos, saponinas e um derivado sulfatado da arbutina, enquanto que em I. amara identificamos um flavonóide, 11 saponinas, sendo duas inéditas. As técnicas hifenadas de HPLC-RMN e HPLC-MS foram usadas para determinar a composição flavonoídica da infusão de Sorocea bomplandii (Moraceae), um adulterante da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia - Celastraceae). Essa abordagem permitiu identificar os flavonóides presentes como constituintes minoritários na infusão e permitiram diferenciar entre a verdadeira e a falsa espinheira santa.