Dramaturgias furiosas: o corpo-dramaturgia de mulheres pretas e o teatro performativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Alves, Beatriz Nauali do Nascimento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255969
Resumo: O corpo é um documento, pode ele ser uma dramaturgia? Partindo da noção depreendida da obra de Beatriz Nascimento sobre o corpo-documento, esta pesquisa visa compreender os modos pelos quais as camadas de significação física, simbólica e performativa do corpo de mulheres negras passam por um processo de transcriação à cena, paralelo à concepção de “orquestração sinfônica da raiva” de Audre Lorde (2021), revelando-se corpo-dramaturgia, ou ainda, Dramaturgia Furiosa. Buscamos ainda tecer relações entre estas corporeidades dramatúrgicas e as teorias sobre o Teatro Performativo de Josette Féral (2008; 2009) aplicando uma perspectiva racializada e genderizada. Para tanto, revisitamos os conceitos de “corpo” e “dramaturgia”, e realizamos a análise da obra de três artistas-autoras negras, a saber: Grace Passô em Vaga Carne (2016), Roberta Estrela D’Alva em Vai Te Catar! (2008), e a dramaturgia de minha autoria Desova: uma reza pro sol (2023). Transcorrendo sobre presença, performatividade, mulheridades e negritudes em cena, esta pesquisa investiga e evidencia o lugar cultural, social e político do corpo preto feminino enquanto dramaturgia cênica.