Confiabilidade de um teste para avaliar resistência muscular localizada em músculos extensores de joelho com tubos elásticos e dinamômetro isocinético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Jaqueline Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150486
Resumo: Introdução: Testes confiáveis que sejam capazes de mensurar a resistência são importantes ferramentas no contexto clínico, auxiliando nos processos de avaliação física e progressão no quadro clínico de pacientes submetidos ao treinamento resistido e reabilitação física. Uma alternativa que têm crescente popularidade é a utilização de tubos elásticos. Os dispositivos elásticos se destacam pelo fácil manuseio, baixo custo, praticidade e viabilidade de uso. Por outro lado, sendo o dinamômetro isocinético, um equipamento considerado “padrão ouro” em testes de habilidades físicas, considerou-se pertinente a inserção de avaliação do método proposto também neste equipamento, a fim de analisar os desfechos em ambas estratégias utilizadas. Objetivos: Avaliar a confiabilidade teste-reteste do teste de resistência a fadiga muscular localizada (TRF) em duas ferramentas tubos elásticos e dinamômetro isocinético. Métodos: Foram recrutados jovens saudáveis, do sexo masculino, com idades entre 18 e 30 anos para participarem do estudo, que foram divididos em dois grupos: resistência elástica (GRE) e dinamômetro isocinético (GRI). Um total de 179 participantes concluíram o estudo (GRE n=81; GRI n=98). Ambos os grupos realizaram três etapas prévias ao teste intituladas: orientação, apresentação de cargas e familiarização aos equipamentos. Posteriormente, os participantes realizaram o TRF, em duas ocasiões, com intervalo de sete dias entre elas. As análises de confiabilidade foram realizadas por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) com intervalo de confiança de 95% e erro típico da medida (ETM) também expresso em coeficiente de variação (CV). Resultados: No GRE a confiabilidade relativa reportou confiabilidade moderada (tempo: ICC=0,66, 95% IC [0,50; 0,76], CV (%)=9,34; repetição: ICC=0,61, 95% IC [0,46; 0,73], CV (%)=13,66; ritmo: ICC=0,52, 95% IC [0,35; 0,67], CV (%)=10,29). No GRI foram verificados baixos valores de confiabilidade relativa para as variáveis de referência (tempo: ICC=0,22, 95% IC [0,02; 0,40]; repetição: ICC=0,22, 95% IC [0,03; 0,40]) e valores de confiabilidade absoluta (tempo: CV (%)=14,56; repetição: CV (%)=16,23). Por outro lado, foram verificados melhores índices de confiabilidade para as variáveis de controle, caracterizadas pelo ritmo e trabalho (ritmo: ICC=0,69, 95% IC [0,56; 0,78], CV (%)=5,47; trabalho: ICC=0,70, 95% IC [0,59; 0,79], CV (%)=14,10). Conclusão: A partir dos achados, conclui-se que o modelo proposto obteve confiabilidade aceitável em tubos elásticos e baixa no dinamômetro isocinético.