Adaptações musculares e desempenho funcional em resposta a oito semanas de treinamento resistido isométrico, isotônico ou isocinético com volumes e intensidades equivalentes
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2523232 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48348 |
Resumo: | A eficácia do treinamento realizado com diferentes tipos de ações musculares é de grande interesse na área do treinamento de força. Apesar de vários estudos terem sido desenvolvidos para verificar qual o modo de contração muscular é capaz de desenvolver adaptações mais significativas, ainda não há resultados conclusivos devido à falta de padronização dos exercícios. Objetivos: Comparar o ganho de força muscular, massa muscular e impulsão horizontal em resposta ao treinamento envolvendo as contrações isométrica, isotônica ou isocinética, pareado quanto ao volume e intensidade. Métodos: Trinta e um homens fisicamente ativos (idade, média 22 ± 3 anos) foram divididos em três grupos: isotônico (IT), isométrico (IM) e isocinético (IK). Todos os grupos treinaram o membro inferior dominante três vezes/semana por 8 semanas em um dinamômetro. O grupo IM treinou com 75% do torque isométrico voluntário máximo mensurado em quatro ângulos articulares diferentes. O grupo IT treinou com 75% do torque de 1RM e o grupo IK treinou a uma velocidade angular de 90°/s. O desempenho funcional foi avaliado através do teste de salto triplo unilateral e a massa magra dos membros inferiores foi avaliada por meio da absorciometria com raios-X de dupla energia (DEXA). Resultados: Foi observado um aumento significativo de força muscular em todos os grupos (p<0.05). Após o treinamento, o torque isométrico máximo aumentou em todos os grupos e em todos os ângulos testados, no entanto, quando a análise foi feita com a média de todos os ângulos avaliados, o grupo IM apresentou o maior aumento do torque (p<0.0001). O torque de 1RM também aumentou em todos os grupos, porém o grupo IT apresentou um aumento significativamente maior do que o do grupo IM (p<0.05). O pico de torque isocinético aumentou em todos os grupos, porém o grupo IK demonstrou um maior aumento em relação ao IM quando análise foi feita com a média de todas as velocidades avaliadas (p <0.0001). A massa muscular do membro treinado aumentou no grupo IM (3.1 ± 12.2%, p<0.0001) e IT (3.9 ± 2.2%, p<0.0001). No teste do salto triplo unilateral, apenas o grupo isocinético mostrou uma melhora significativa na distância do salto (4.8 ± 4.4%, p<0.01). Conclusão: Os três diferentes programas de treinamento apesar de serem pareados por volume e intensidade equivalentes, apresentaram respostas adaptativas distintas. Os treinamentos isométrico e isotônico foram mais efetivos em melhorar a força e trofismo muscular, enquanto que o treinamento isocinético foi mais efetivo em melhorar o desempenho funcional. |