Determinação da virulência e da resistência antimicrobiana em Staphylococcus spp. isolados de pacientes do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bonesso, Mariana Fávero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89938
Resumo: Staphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA) emergiram logo após a introdução desse fármaco para tratamento de infecções hospitalares. A emergência da resistência a meticilina em cepas de Staphylococcus aureus na comunidade (CAMRSA) instiga a pesquisa de novos tratamentos e dos mecanismos de virulência relacionados a essas cepas. Indivíduos que não apresentavam fatores de risco tradicionais para aquisição de MRSA eram gravemente afetados por cepas de CAMRSA que geralmente apresentam-se mais virulentas. O objetivo desse trabalho foi determinar a ocorrência de Staphylococcus spp. e os fatores de risco para aquisição de MRSA como causa de infecções de pele e/ou de tecidos moles. Durante o período de estudo foram atendidos 127 pacientes com diagnóstico de infecções agudas de pele, sendo que 19 (14,9%) pacientes apresentaram cultura bacteriológica negativa e 108 (85,1%) apresentaram cultura positiva para Staphylococcus spp., isolando-se 116 amostras. Dessas 116 amostras, 66 (56,9%) foram identificadas como S. aureus e 50 (43,1%) como Estafilococos coagulase-negativa (ECN). O gene de resistência a meticilina foi detectado em 26 (21%) amostras, sendo sete (26,9%) em S. aureus e 19 (73,1%) em ECN. A resistência fenotípica para os discos de cefoxitina e oxacilina foi detectada em seis (85,7%) das amostras de S. aureus positivas para o gene mecA e, com relação aos ECN, 10 (52,6%) mostraram-se resistentes à oxacilina e somente cinco (26,3%) amostras mostraram-se resistentes para o disco de cefoxitina. Das 7 amostras de S. aureus positivas para o gene mecA 1 (14,2%) foi do tipo Ia, 3 (42,9%) do tipo II e 3 (42,9%) do tipo IV. Para os ECN foram encontrados 2 (10,5%) do tipo I e II cada, 3 (15,8%) do tipo III, 5 (26,4%) do tipo IV e 7 (36,8%) não foram tipáveis. O gene da PVL foi detectado em 15,1% das amostras de S. aureus. Os fatores de risco encontrados...