Importância da virulência nas linhagens de Staphylococcus spp. em portadores e no risco de peritonites em diálise peritoneal ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Batalha, Jackson Eliezer Neves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102645
Resumo: Peritonites e infecções do orifício de saída do cateter de diálise representam as principais complicações infecciosas relacionadas à diálise peritoneal, frequentemente respondem pela falência deste método dialítico, portanto com importante impacto na morbidade e mortalidade dos pacientes. Existem associações entre o portador de S. aureus e aumento no risco de infecções nos pacientes tratados por diálise peritoneal. Entretanto, desconhecemos estudos que avaliaram a virulência de Staphylococcus spp. carreados. Fatores de virulência são descritos como responsáveis pelos sintomas e gravidade de diversas infecções causadas por S. aureus. Esses fatores incluem as hemolisinas α, β, γ e δ, lipases, lecitinases, proteases, toxina 1 da Síndrome do Choque tóxico (TSST-1) e as enterotoxinas estafilocócicas (EEs), desoxirribonuclease (DNAse) e de desoxirribonuclease termoestável (TNAse). Este estudo teve como objetivo avaliar se fatores de virulência produzidos por Staphylococcus spp. e as características clinicas e epidemiológicas dos pacientes podem influenciar na ocorrência de infecções relacionadas ao tratamento. Para tal, foram incluídos 32 pacientes tratados por diálise peritoneal na Unidade de Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP, avaliados primariamente quanto à colonização (culturas de coletas nasais e pele pericateter, em três momentos distintos no período de 12 meses) e subsequentemente foram observados quanto ao risco para a ocorrência de infecções, acompanhados por até 36 meses confirmados com culturas do efluente peritoneal na ocorrência de peritonites e secreção da pele pericateter na vigência de infecção de orifício de saída do cateter. As amostras de Staphylococcus spp. carreadas depois de devidamente identificadas, foram reavaliadas usando como critério de similaridade o método de susceptibilidade com...