Análise mecânica comparativa de diferentes métodos de estabilização de osteotomia do olécrano de cão utilizando corpos de prova impressos 3D

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Silva Sobrinho, Fernando Bezerra da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Ensaio mecânico; Implantes ortopédicos; Impressão 3D; Olécrano
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204228

Objetivou-se avaliar mecanicamente três técnicas de estabilização de osteotomia do olécrano (transversa) (haste intramedular bloqueada compressiva, banda de tensão e placa (LCP), utilizando corpos de prova prototipados padronizados (ulnas). Para tal foi utilizado corpos de prova (ulna de cão) (n=21) impressos em 3D (padronizados), manufaturados em PLA (ácido poliláctico). Após alocação dos implantes em cada um dos três grupos (n=7), grupo utilizando haste compressiva (GH), grupo com banda de tensão (GBT) e grupo placa (GP), testes mecânicos (teste de tração) foram realizados no intuito de averiguar qual das três técnicas forneceu maior resistência à força de tração. Os referidos testes foram realizados por máquina de ensaio universal para aquisição de dados a velocidade de 5 mm/minuto. Os dados foram avaliados entre os três Grupos (GH, GBT e GP), resultando em sete repetições a cada combinação. A análises de variância foram realizadas utilizando o Software R (versão 3.6.3) após comprovação dos supostos matemáticos (Teste de Shapiro-Wilk e Teste de Bartlett), considerando o delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos (grupos) e sete repetições para os dados de força máxima e força de ruptura. O pós-teste Tukey foi aplicado quando a ANOVA indicou diferença significativa para a comparação das médias, e a significância foi declarada a p≤ 0,05. O GH apresentou maior força máxima (N) do que os demais grupos (p<0,001). Adicionalmente, o GBT apresentou maior força máxima quando comparado ao GP. A força de ruptura exercida no ensaio mecânico não resultou na ruptura dos implantes no GP. Por outro lado, o GH apresentou maior força de ruptura quando comparado ao GBT (p<0,001).