Efeito do geraniol sobre a doença ulcerosa péptica experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carvalho, Katharinne Ingrid Moraes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91638
Resumo: A úlcera péptica é causada por um desequilíbrio entre os fatores protetores e lesivos da mucosa. A expansão global no consumo de álcool e DAINEs têm contribuído para um aumento da incidência da doença na população. Um dos maiores problemas relativo à úlcera péptica consiste na recidiva da mesma após a terapêutica, justificando-se a busca por novos tratamentos mais eficazes. Relatos científicos mostram que os óleos essenciais derivados das plantas possuem uma variedade de atividades biológicas, tais como ansiolíticos, antioxidantes, antiinflamatórios e antiulcerogênicos. Baseando-se nessa premissa resolvemos avaliar a atividade gastroprotetora do monoterpeno geraniol. Os resultados do estudo mostraram que o geraniol na dose de 7,5 mg/Kg foi efetivo no modelo de úlcera induzida por etanol absoluto com 70% de proteção. Essa ação gastroprotetora mostrou-se dependente da presença de óxido nítrico, dos grupamentos sulfidrilas e do aumento na produção de muco gástrico. No modelo de úlcera gástrica induzida por indometacina o geraniol não teve ação antiulcerogênica, sugerindo-se que a proteção desse monoterpeno esteja associada à metabólitos da via da COX, tais como: as prostaglandinas. No modelo de úlcera induzida por etanol em ratos pré-tratados com indometacina, os resultados indicaram que a gastroproteção do geraniol está relacionada com as PGs, uma vez que na presença de um inibidor da COX, ele perdeu sua proteção. Os dados apontam ainda para uma atividade antioxidante, comprovada no modelo de isquemia e reperfusão, onde o geraniol conferiu uma proteção à mucosa gástrica de 71%, e no modelo de úlcera duodenal induzida por cisteamina cuja proteção observada foi de 68%. No modelo de ligadura de piloro observou-se a ausência de atividade antisecretória gástrica e verificou-se...