Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mauro, Danilo Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202142
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Resumo: |
Diante do potencial humano de causar grandes modificações no ambiente, é imprescindível que os avanços científico e tecnológico tragam respostas que permitam evitar crises e eventos climáticos desastrosos. Isso porque se percebe uma intensa relação entre os elementos climáticos e a vida em sociedade. Nesse sentido, foram desenvolvidos diversos estudos acerca do papel do clima na organização do espaço geográfico, sobretudo no que se refere ao clima urbano e suas implicações diretas – como a formação das ilhas de calor superficiais urbanas. Indiscutível, ainda, as contribuições advindas do sensoriamento remoto e das técnicas de geoprocessamento aos estudos dos fenômenos climáticos. Nessa perspectiva, o presente trabalho teve como objetivo analisar a relação entre a expansão das áreas construídas de Presidente Prudente/SP, nos anos de 1989, 1999, 2009 e 2019, com a potencial alteração da intensidade da temperatura aparente da superfície. Num primeiro momento, foram assinaladas as áreas em que houve acréscimos de edificações, por meio de imagens disponibilizadas pelo aplicativo Google Earth Pro, no período histórico de interesse. Tais áreas foram vetorizadas por meio de ferramentas de processamento digital, no software QGIS. Em seguida foram identificadas as intensidades das temperaturas aparentes da superfície, por intermédio das imagens captadas pelos sensores termais dos satélites Landsat 5 (banda 5) e Landsat 8 (banda 10), nas estações seca e chuvosa. Foi possível verificar um aumento da magnitude das ilhas de calor superficial urbanas, no decorrer das três décadas analisadas, de maneira mais significativa após períodos chuvosos. Também foram elaborados mapas de NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada), que demonstraram a diminuição das áreas vegetadas da cidade no lapso temporal em questão. Elaborou-se, ainda, gráficos da evolução da precipitação total e temperatura média anuais, nas últimas três décadas, em Presidente Prudente/SP. Ao final, foi possível concluir que houve aumento da intensidade da temperatura superficial em todas as áreas identificadas no período de trinta anos, sobressaindo, nos períodos chuvosos, as ilhas de calor superficiais urbanas de forte e muito forte magnitudes. Constatou-se, da mesma forma, que a magnitude das ilhas de calor superficiais também se conecta ao padrão construtivo e tamanho dos lotes, sendo que as regiões com maior densidade de edificações são aquelas que mais apresentam temperaturas superficiais elevadas, demandando um melhor planejamento urbano e habitacional, buscando maior bem-estar da população. |