Análise da temperatura da superfície continental para o estudo da ilha de calor na Região Amazônica: o caso de Ananindeua/Pa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribeiro, Kahoma Cardoso de Andrade lattes
Orientador(a): Lucena, Andrews José de lattes
Banca de defesa: Lucena, Andrews José de lattes, Farias, Heitor Soares de lattes, França, José Ricardo de Almeida lattes, Jauer, Daniela de Azeredo França lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13783
Resumo: A Região Amazônica guarda uma rica biodiversidade representada por sua importância biológica e climática tanto em escala local como regional. Em sua localização oriental, espraia-se uma das principais manchas urbanas responsáveis por grandes concentrações demográficas do bioma amazônico, a Região Metropolitana de Belém. O presente trabalho analisa a Temperatura de Superfície Continental (TSC) para o estudo da ilha de calor urbana em uma cidade da Região Tropical/Equatorial da Amazônia Oriental Brasileira, a cidade paraense de Ananindeua, por meio das imagens de satélite Landsat. É realizada uma revisão da literatura nacional e internacional sobre os estudos que aliam o clima urbano com o sensoriamento remoto, com enfoque nas regiões equatoriais. Na seção de material e métodos foram utilizadas imagens de satélite dos anos de 1984, 1999, 2008 e 2018. Além disso, elaborou-se os seguintes produtos para análise: o mapeamento do uso do solo com seis classes de uso; a Temperatura da Superfície Continental (TSC); o Índice de Vegetação Ajustada pelo Solo Modificado (MSAVI) e o Índice de Área Construída (IBI). A ilha de calor urbana é definida por meio das diferenças encontradas entre a TSC na classe de uso "Área antropizada" e as demais classes. Como resultado desse estudo, os valores de TSC que contribuíram para a formação da ilha de calor urbana, estão dispostos da seguinte maneira: 8,1 º C (1984), 6,0ºC (1999), 12, 5ºC (2008) e 8,9ºC (2018). Desta forma, observa-se que os valores mais elevados da TSC destacaram em bairros como Guajará (1984), Curuçambá (1999), Atalaia (2008) e Maguarí-Cajuí (2018). Essas áreas mais quentes estão associadas, principalmente, nos espaços das classes de área antropizada e de solo exposto e os valores mais baixos nas categorias de uso de vegetação de terra-firme, de várzea e de capoeira