Efeitos do tempo de espera em currais de frigorífico no bem-estar e na qualidade da carne de bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa, Franciely de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96521
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito de dois tempos de espera pré-abate sobre o bem-estar e a qualidade da carne de bovinos. O trabalho foi desenvolvido no Uruguai onde 30 novilhos Hereford foram agrupados aleatoriamente em dois tratamentos, de acordo com o tempo de espera nos currais do frigorífico: 12 horas (Tratamento 1; n=15) e três horas (Tratamento 2; n=15). Os animais foram abatidos quando pesavam, em média, 500 Kg de peso vivo, em um frigorífico comercial, que segue padrões de bem-estar animal e que está habilitado para exportar carne. O temperamento individual dos animais foi avaliado, uma semana antes do abate, utilizando-se testes restritivos e não restritivos (tempo de saída, escore de tronco e escore de saída) com os quais foi construído um índice que combina os três testes (Tindex). Os registros comportamentais dos animais foram realizados durante o período de espera e foram obtidos através da identificação da postura corporal (em pé), no registro da atividade de ruminação e registro das frequências de comportamentos negativos, sendo estes: monta e briga. Determinaram-se cinco indicadores fisiológicos: creatina fosfoquinase (CPK); ácidos graxos não esterificados (NEFA); β-hidroxibutirato (βOHB); glicose e; cortisol, nas diferentes etapas prévias ao abate, a saber: durante a pesagem na fazenda, imediatamente após o desembarque no frigorífico, após o tempo de espera e durante a sangria. As medidas de pesos das carcaças quentes, grau de terminação, grau de conformação e dentição foram obtidas no frigorífico. Da mesma forma, as medidas de temperatura e pH da carne que foram realizadas a 1, 3, 6, 12, 24, 36 e 48 horas após o abate, no músculo Longissimus (LM). Além disso, 45 minutos post mortem, foram extraídas amostras do LM para determinar o conteúdo de glicogênio. Para as análises de cor e força de cisalhamento, amostras do LM foram maturadas, por...