Influência do índice apoptótico e da imuno-expressão da survivina no prognóstico de pacientes com mola hidatiforme completa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Braga Neto, Antônio Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106370
Resumo: Avaliar a influência do índice apoptótico e da imuno-expressão da survivina em tecido molar no prognóstico e tratamento de pacientes com mola hidatiforme completa (MHC). Estudo observacional, retrospectivo, incluindo 78 pacientes com MHC diagnosticadas, tratadas e acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu/SP, Brasil, entre 1995 e 2006. Baseado nas curvas de regressão da gonadotrofina coriônica, as pacientes foram divididas em dois grupos: remissão espontânea (MHC-RE - 59 pacientes) e evolução para NTG pós-molar (MHC-NTG - 19 pacientes). Avaliação imunohistoquímica do trofoblasto viloso foi realizada pela técnica da avidina-biotina-peroxidase, usando dois marcadores: anticorpo policlonal anti-caspase-3 (diluição 1:200; Cell Signaling Technology; TX, USA) e anticorpo monoclonal anti-survivina (clone 5E8; diluição 1:100; Neomarkers, TX, USA). O índice apoptótico foi expresso em porcentual (número de células caspase-3 positivas / número de células contadas x 100). A imuno-expressão da survivina foi determinada por um método semi-quantitativo. Foi significativo o efeito do índice apoptótico sobre a evolução de pacientes com MHC, de tal modo que, o aumento de 1 unidade no índice apoptótico reduziu, em média, 61% a chance de desenvolvimento de NTG pósmolar (OR = 0,61, 95% IC: 0,45-0,84). Nenhuma influência significativa da imunoexpressão da survivina foi observada no desenvolvimento de NTG pós-molar (p > 0,01; teste exato de Fisher). Não foi possível estabelecer correlações entre efeito do índice apoptótico e da imuno-expressão da survivina e variáveis do tratamento. Nesse estudo, o índice apoptótico foi bom preditor do desenvolvimento de NTG depois de MHC, com potencial para ser usado como biomarcador prognóstico dessa doença. Ao contrário, a imuno-expressão...