Uso de DDGS na suplementação proteico energética em bovinos em pastejo na estação chuvosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Leite, Rhaony Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153718
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os DDGS (do inglês “distillers dried grains with solubles”) como fonte de proteína não degradável no rúmen (PNDR) em substituição ao farelo de algodão em suplementos para bovinos em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu na fase de recria durante o período das águas. Foram utilizados 8 piquetes de Brachiaria brizantha cv. Marandu, manejados em lotação contínua, com taxa de lotação variável. Oito bovinos Bos indicus fistulados no rúmen foram utilizados para avaliar quatro estratégias de suplementação: Tratamento 1) mistura mineral (ad libitum) (MM); Tratamento 2) suplemento proteico e energético com milho como fonte energética e farelo de algodão como fonte proteica (FA); Tratamento 3) suplemento com substituição de 50% da fonte proteica do Tratamento 2 por DDGS (50DDG) e Tratamento 4) suplemento com substituição de 100% da fonte proteica do Tratamento 2 por DDGS (100DDG). Com exceção do MM (MM), os suplementos foram fornecidos na quantidade de 0,3% do peso corporal (PC). O delineamento estatístico adotado foi quadrado latino duplo, com oito animais, quatro tratamentos, e quatro períodos experimentais. Foi aplicado o teste de contrastes (MM vs (FA+50DDG+100DDG); efeito linear entre FA, 50DDG e 100DDG; efeito quadrático entre FA, 50DDG e 100DDG) (P<0,10). Houve diferença no consumo de matéria seca (MS) (P= 0,0130), de nutrientes (P≤0,099) e do balanço de nitrogênio (P=0,019) entre MM e os demais tratamentos. Observou-se efeito linear decrescente (P=0,081) entre FA, 50DDG e 100DDG nos teores de nitrogênio amoniacal ruminal. Nos demais parâmetros avaliados não houve diferença significativa (P≥0,10). A suplementação proteica energética aumentou o consumo total de MS e de nutrientes, porém sem alterar a digestibilidade. Os tratamentos avaliados não influenciaram os parâmetros ruminais, assim como a síntese de proteína microbiana, mas a suplementação proteico energética com 0,3% PC aumentou a eficiência de uso do nitrogênio.