Contribuição fosfórica do humofosfato de cálcio com a suplementação de fitase na aliementação de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Varella, Gabriel Oliveira Malta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FUNEP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/254849
Resumo: O fósforo é um dos principais componentes para o crescimento e mantença adequado dos seres vivos, contudo, em ingredientes vegetais a maior fatia deste nutriente se encontra na forma de fitatos indigestíveis pelas aves, o que acarreta na adição de fontes inorgânicas. O humofosfato de cálcio é um fosfato inovador que visa aliar alta biodisponibilidade a funções de modulação do ambiente intestinal. O objetivo com este estudo foi comparar o desempenho, a digestibilidade fosfórica, o pH intestinal e a porcentagem de cinzas nos ossos de frangos de corte alimentados com dietas formuladas a base de humofosfato de cálcio ou fosfato monocálcico, e suas interações com níveis crescentes de fitase. Foram utilizados 2800 frangos de corte machos de 1 dia distribuídos aleatoriamente em 8 tratamentos contendo 10 repetições de 35 aves cada, totalizando 80 parcelas. Os tratamentos consistiram em duas dietas controle utilizando humofosfato de cálcio ou fosfato monocálcico como única fonte de fósforo inorgânico, suplementadas com níveis crescente de fitase (0, 500 FTU, 1000 FTU e 2000 FTU). As dietas foram formuladas para atender os requerimentos nutricionais exceto pelo fósforo e cálcio, que foram reduzidos de acordo com a matriz da enzima em sua inclusão máxima (2000 FTU). As aves alimentadas com humofosfato de cálcio obtiveram estatisticamente (P<0,05) maior ganho de peso, pH ileal mais ácido e melhor mineralização óssea que aquelas alimentadas com fosfato monocálcico. Não foram detectadas diferenças (P>0,05) entre as fontes para a digestibilidade ileal aparente, consumo de ração e pH duodenal e jejunal. Os resultados sugerem que o humofosfato pode atuar junto das fitases comerciais para uma melhor eficiência destas. Como esperado, a fitase proporcionou ganhos significativos em todas respostas analisadas. Novos estudos são importantes para avaliar e quantificar parâmetros mais específicos do metabolismo que possam esclarecer lacunas deixadas por esta pesquisa.