Comportamento dopplervelocimétrico das artérias oftálmicas nas síndromes hipertensivas da gestação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva Netto, José Paulo da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99229
Resumo: O diagnóstico diferencial das síndromes hipertensivas durante a gestação é baseado nos achados clínicos, laboratoriais e exames de fundo de olho. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes manifestações. Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia daquelas portadoras de hipertensão arterial crônica. Estudo transversal de 30 gestantes com hipertensão arterial crônica e 31 gestantes com pré-eclâmpsia (National High Blood Pressure Education Program, 2000) realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram proteinúria de 24 horas e Doppler da artéria oftálmica direita. A dopplervelocimetria da artéria oftálmica avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. As médias dos índices Doppler das gestantes com pré-eclâmpsia e hipertensão arterial crônica foram respectivamente: IR= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, IP= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PVS: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PVD: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, VDF: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e RPV: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. Os índices de resistência e de pulsatilidade da artéria oftálmica das gestantes com pré-eclâmpsia foram significativamente inferiores aos das gestantes hipertensas crônicas. Observou-se tendência de aumento dos valores do pico de velocidade diastólica e da velocidade diastólica final de gestantes com pré-eclâmpsia, quando comparadas...