Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Denise [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/295900
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo o estudo dos narradores das obras D’après une histoire vraie (2015), da autora francesa Delphine de Vigan, e Divórcio (2013), do escritor brasileiro Ricardo Lísias, a partir da concepção estética de autoficção de Diana Klinger (2012). Para ela, o que interessa nos textos autoficcionais não é a relação de identificação entre a obra e os acontecimentos da vida do autor empírico, mas sim a criação do que ela chama o mito do escritor. A conjugação entre os processos de simulação da escrita e a inserção, nas obras, de operadores de identificação, que estabelecem o vínculo das informações biográficas do narrador às do autor, resulta na visão da autoficção como uma performance do autor do texto, caracterizada como a representação teatral do autor por meio de sua escrita. O emprego dessa técnica em Vigan leva ao questionamento da “verdade” e de sua possibilidade nos textos em primeira pessoa e demais produtos culturais. Em Lísias, a suspensão entre as concepções de real e de ficcional, de autor e de narrador, conduz a críticas sociais a determinadas práticas jornalísticas e a estruturas de poder brasileiras. |