Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pandolfi, Maira Angélica [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103688
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Resumo: |
O presente trabalho realiza uma aproximação entre as obras do escritor espanhol José de Espronceda e as do brasileiro Álvares de Azevedo, considerados pela crítica como representantes de Byron em seus respectivos países. Tal leitura possibilitou detectar dois elementos relevantes para o mapeamento da circulação espanhola e brasileira do byronismo: o mito fáustico e o mito do herói byroniano. Levando-se em conta as diferenças e semelhanças no tratamento dado por Espronceda e Álvares de Azevedo a esses elementos, foi possível realizar uma análise da leitura que tais escritores fizeram de fontes comuns como Goethe e Byron, no intuito de demonstrar a especificidade de cada obra e de cada romantismo e ratificar, desse modo, nossa hipótese de que a semelhança na recepção crítica de ambos, em várias épocas da história literária, explica-se, muitas vezes, mais pelas características inerentes à urdidura do próprio discurso crítico do que pelo objeto de trabalho. A aproximação entre as obras demonstrou, ainda, que uma possível comparação entre elas e as obras de Byron, exclusivamente, resultaria numa análise superficial já que se incorreria no risco de desconsiderar a riqueza expressiva de elementos da tradição romântica geral e local que não procedem de Byron, mas de elementos que o próprio Byron foi buscar no romantismo e que chegaram aos autores em questão filtrados, muitas vezes, pela corrente byroniana de cada país. |