Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Buchianeri, Luís Guilherme Coelho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97627
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Resumo: |
A valorização da adolescência a partir do século XX repercutiu também na medicina impondo a ela a necessidade de criar uma especialidade para o tratamento dos problemas que passaram a ser visualizados especificamente nessa fase do desenvolvimento. Surge então a Hebiatria ou a Medicina do Adolescente como uma área de atuação, segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina ou como uma especialidade propriamente dita na visão do profissionais que passaram a se ocupar da adolescência. Como uma nova especialidade ou área de atuação constitui-se como um campo privilegiado para a compreensão das injunções que cercam o aparecimento de um novo campo de saber e prática profissional portando as marcas do seu tempo. Nesse sentido, o objetivo dessa dissertação foi procurar mapear o trajeto da constituição da Medicina do Adolescente, seu corpo teórico e seus atravessamentos pelos paradigmas atuais da ciência dentro desse momento de transição ou de surgimento de novos modos de concepção da ciências e de metodologia que tem alterado profundamente os fundamentos da ciência moderna. Para tanto, foi feita uma revisão da literatura sobre a Medicina do Adolescente e sobre as transformações paradigmáticas da ciência na atualidade e coletadas informações junto a profissionais que participaram no nascimento da Medicina do Adolescente no país e que ainda são referências nesse campo. Como principal conclusão, foi possível constatar que essa especialidade não teria surgido na medicina sem que houvesse a centralização... |