Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dourado, Ana Lúcia de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191061
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Resumo: |
A leishmaniose visceral (LV) é uma antropozoonose sistêmica de evolução crônica, causada pela Leishmania infantum, de distribuição mundial, acometendo cães e humanos no ambiente urbano. Nos cães, são observados sinais clínicos frequentes tais como emagrecimento e linfoadenomegalia; e existem sinais clínicos menos estudados como as alterações inflamatórias no globo ocular. A hipótese deste estudo é que a ativação de MMPs pode estar envolvida na alteração da permeabilidade das barreiras oculares. Para verificar isto a presença e/ou ativação das metaloproteinases (MMP) 2 e 9, foram quantificadas por meio de zimografia do humor aquoso de 28 cães com LVC e 4 cães do grupo controle. A presença de Pro-MMP-2 foi detectada no humor aquoso de 27 animais do grupo infectado (27/28 cães) e também no grupo controle, sem diferir estatisticamente. A MMP-2 foi detectada no humor aquoso de um animal infectado. Já Pro-MMP-9 (10/28) e/ou sua forma ativa, (11/28) foram observadas em animais infectados e não no grupo controle. Para verificar se a presença das MMPs ativas poderia interferir com a integridade das barreiras oculares em cães com LVC, foi quantificada a presença de proteínas totais no soro e no humor aquoso destes cães. A quantificação de proteínas totais, albumina e globulinas no soro foram semelhantes aos valores citados na literatura no soro de animais com LV. No humor aquoso os valores individuais de proteína total, determinados pelo método Microprot apresentaram variação individual muito grande nos dois grupos, e também não foi observada diferença estatística entre os mesmos. A presença de Pro-MMP-2 em animais do grupo controle comprova a produção constitutiva desta MMP, entretanto, a ausência da forma ativa da MMP-2 nos grupos controle e infectado sugere a não ativação ou inativação eficiente das mesmas por TIMPS. As formas ativas e inativas da MMP-9 foram detectadas apenas no humor aquoso de cães infectados. A albumina, embora seja um marcador utilizado para aferir a permeabilidade das barreiras oculares não se apresentou como um parâmetro efetivo neste experimento devido as limitações do método de detecção utilizado. |