Transmissão do vírus da leprose dos citros por Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) para plantas associadas a pomares cítricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nunes, Maria Andréia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102293
Resumo: Este trabalho teve como objetivo investigar a possibilidade de plantas utilizadas como cercas-vivas e quebra-ventos, bem como plantas invasoras comuns em pomares cítricos, hospedarem o Citrus leprosis virus, cytoplasmic type (CiLV-C) e servirem de inóculo para os citros. Em casa-de-vegetação, ácaros provenientes de uma criação-estoque sobre frutos de laranja Pêra, com sintomas de leprose, foram transferidos para folhas isoladas por barreira adesiva de: hibisco (Hibiscus rosa-sinensis L.), malvavisco (Malvaviscus arboreus Cav.), grevílea (Grevilea robusta A. Cunn.), urucum (Bixa orellana L.), trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e laranja [Citrus sinensis (L.) (Osbeck)]. Após 90 dias da infestação, os ácaros descendentes foram transferidos para mudas de laranja “Natal”. Amostras de tecidos das plantas testes se mostraram positivos para todas as plantas inoculadas com ácaros virulíferos por análise de RT-PCR utilizando-se de “primers” específicos para detecção do CiLV-C e foram verificadas a presença de partículas virais em hibisco, laranja, malvavisco, e trapoeraba em análise de Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Em campo, laranja, malvavisco, grevílea e sansão-do-campo foram plantados próximos a plantas-teste de laranja e infestados com ácaros virulíferos. Essas espécies foram avaliadas quanto à presença de ácaros, à incidência e à severidade da doença. Foi possível observar que a incidência e a severidade da leprose foram maiores nas plantas de laranja que estavam próximas às laranjeiras infestadas, seguidas daquelas próximas a malvavisco e sansão-do-campo, que diferiram estatisticamente de grevílea. Estes resultados indicam que as plantas analisadas podem ser importantes na epidemiologia da doença.