Transmissibilidade da leprose das cercas-vivas, quebra-ventos e plantas daninhas para citros através de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Maia, Ozana Maria de Andrade [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91304
Resumo: No Brasil, Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) é vetor da leprose na cultura dos citros, doença responsável por significativa redução na produtividade. Objetivou-se avaliar, a capacidade de colonização de B. phoenicis sobre cercas-vivas, quebra-ventos e plantas daninhas, e a potencialidade destas como hospedeiras do vírus da leprose. Realizou-se a colonização das plantas com ácaros procedentes de uma criação-estoque sobre frutos de citros Pêra-rio, para as seguintes plantas hospedeiras intermediárias: Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides e Citrus sinensis. Constatou-se que a exceção de E. splendens, todas comportaram-se como hospedeiras do ácaro. Ácaros contaminados, procedentes da criação-estoque, após serem transferidos e confinados em arenas delimitadas nas plantas hospedeiras intermediárias, por um período de 7 dias, não perderam a capacidade de transmitir o vírus para mudas cítricas de Valência e Natal. Ácaros não contaminados que tiveram acesso alimentar por 3 dias nessas mesmas arenas, somente se contaminaram e transmitiram o vírus para mudas de citros, aqueles que se alimentaram sobre: C. benghalensis, S. cordifolia, A. conyzoides, B. pilosa, B. orellana e C. sinensis. Resultados semelhantes foram conseguidos com ácaros criados, por um período de 90 dias, sobre as mesmas plantas hospedeiras intermediárias, inicialmente infestadas com ácaros contaminados também procedentes da criação-estoque.