Avaliação do óleo essencial de orégano (Origanum vulgare) e acidificantes orgânicos na dieta de leitões recém-desmamados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Leticia Garbin Ribeiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251991
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da inclusão da mistura de AO (ácidos orgânicos: acético, butírico e propiônico) e óleo essencial de orégano (Origanum vulgare) (OEO) na dieta de leitões recém-desmamados como alternativas a antibiótico utilizado como melhorador de desempenho sobre o desempenho, morfologia e microbiota intestinal. Foram utilizados 96 animais de genética comercial, de 21 dias de idade e peso inicial de 5,66+0,28kg, num delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos: H = dieta controle com 120 ppm de Halquinol; OE = dieta controle com 1,0kg/ton (pré-inicial I) e 0,5kg/ton (nas demais fases) óleo essencial de orégano; AO = dieta controle com 3,0kg/ton (pré-inicial I e II) e 1,5kg/ton (inicial) de mistura de ácidos orgânicos (acético, propiônico e butírico); OEAO = dieta controle com 0,5kg/ton (todas as fases) de óleo essencial de orégano e 1,5kg/ton (todas as fases) de ácidos orgânicos (acético, propiônico e butírico). Não houve diferença entre os tratamentos sobre as variáveis de desempenho durante todo o período experimental (36 dias). Para morfometria intestinal, comprando-se por contrastes ortogonais, os animais alimentados com OE ou AO tiveram maior relação altura de vilosidade:profundidade de cripta do duodeno (P<0,05) e menor profundidade de cripta do jejuno (P<0,05) em relação ao tratamento com halquinol. Com relação à microbiologia intestinal, os animais alimentados com OEAO tiveram menor contagem de coliformes totais, Escherichia coli e Lactobacillus (P<0,05) cecal em relação à dieta controle. Também, comparando-se por contrastes ortogonais, consistentemente os animais alimentados com os aditivos testados individualmente ou não, apresentaram menor contagem desses microrganismos (P<0,05). Conclui-se, portanto, que a inclusão dos ácidos orgânicos e óleo essencial na dieta dos leitões manteveram o desempenho animal, com efeito positivo na diminuição da contagem de Eschericha coli, coliformes totais e melhora na morfometria intestinal, mostrando serem alternativas promissoras aos antibióticos como melhorador de desempenho na alimentação de leitões.