Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Celso Acácio Rodrigues de Almeida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102437
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Resumo: |
A depressão e a ansiedade representam algumas das mais comuns e proliferativas desordens mentais no mundo. Tradicionalmente se postula que ansiedade e depressão são desordens separadas e distintas. Entretanto, muitos estudos clínicos têm demonstrado uma grande sobreposição entre esses dois estados. Atualmente, a maioria dos transtornos de ansiedade é tratada com drogas que interferem, de modo mais ou menos seletivo, com a neurotransmissão gabaérgica, serotonérgica e/ou noradrenérgica. A depressão, por sua vez, tem seu tratamento fundamentado no aumento da disponibilidade de serotonina e/ou noradrenalina. As drogas disponíveis na clínica não são capazes de controlar estas desordens em boa parte dos pacientes e possuem efeitos colaterais importantes. Dessa forma, os múltiplos efeitos adversos das drogas disponíveis, e a sua eficácia limitada em uma considerável proporção de pacientes, justificam os esforços no sentido de se encontrar novas substâncias com potencial atividade no tratamento destas desordens. As espécies vegetais Cymbopogon citratus e Citrus aurantium apresentam este potencial, pois são utilizadas na medicina popular como calmante e sedativa. Resultados prévios demonstraram a presença de atividade ansiolítica no óleo essencial (OE) obtido de ambas as espécies. No presente trabalho o OE de C. citratus apresentou atividade ansiolítica resultante da interação com o complexo receptor GABA-benzodiazepínico na dose de 10 mg/kg após tratamento agudo (v.o.). Além disso, o tratamento concomitante com doses não efetivas de diazepam e OE demonstrou efeito sinérgico entre as duas preparações. Por sua vez, o OE de C. aurantium apresentou atividade ansiolítica na dose de 5 mg/kg (v.o.) mediada pelos receptores serotonérgicos do tipo 5-HT1A... |