Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Frederico Helou Doca de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94079
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Resumo: |
Este estudo tem como finalidade descortinar, por meio do uso da paródia, o sarcasmo elaborado nos vários “eus-femininos” presente em alguns dos textos de Contos de Amor Rasgados, que são minicontos. Marina Colasanti, escritora mais reconhecida dentro da literatura infanto-juvenil, traz a marca da zombaria enobrecida por meio da re(construção) de textos e personagens clássicos da literatura de autoria masculina, utilizados pela autora como meio de “melhorar” tais textos, de modo a “desamarrar a voz desses vários ‘eus-mulheres’ ”. Tendo em vista a importância desta proposta para as pesquisas acadêmicas e também levandose em conta que as versáteis obras da referida autora ainda não têm o devido destaque no meio acadêmico, este estudo pretende dar luz e voz ao elemento do sarcasmo na formação de paródias criadas a partir de minicontos, em conformidade com a quebra dos paradigmas femininos da mulher “amarrada”, servil, apagada diante de seu marido, construídos pela alteridade patriarcal falocêntrica muito antes das primeiras pegadas feministas no século XIX. Para tanto, dividimos nosso trabalho acadêmico em três capítulos, a saber: no primeiro, “O miniconto colasantiano – a construção de tramas existenciais ‘a pouca tinta’ ”, abordamos o miniconto dentro das teorias do conto e de novíssimos estudos desse tipo de conto curto, de maneira a exaltar as técnicas de escrita de alguns dos minicontos de Marina Colasanti. No segundo capítulo, “O humor corrosivo maquia bocas femininas”, entramos... |