Interface de website informacional: relação entre complexidade percebida e satisfação de uso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes, Fabiane Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151963
Resumo: Os websites de caráter informacional têm por finalidade transmitir uma mensagem sobre determinado assunto/tema sendo continuamente acessados por uma imensa maioria de pessoas por meio da rede mundial de computadores, ou internet. Na maioria das vezes, a forma, o nível de dificuldade de uso e a compreensão de suas interfaces acabam por definir a escolha dos usuários, colocando os portais de notícias dentre seus preferidos. O presente trabalho analisa como a complexidade visual de websites de caráter informacional interfere na experiência do usuário, apresentando e discutindo como suas interfaces são percebidas e criam significação que geram julgamentos com relação a atratividade e a satisfação do uso após experimentação. Mede as impressões iniciais dos usuários, que se relacionam com as expectativas e experiência de uso, medido pela eficácia e eficiência, finalizando com suas impressões finais. Identifica, também, qual anatomia de website possui a preferência do usuário, tomando por base aquela com que está habituado, desenvolvendo, a partir disto, um modelo dentro das preferências de atratividade. Essa pesquisa se dividiu em duas etapas na sua fase de coletas de dados. A primeira teve como objetivo identificar a partir de três modelos de interfaces - baixa complexidade, média complexidade e alta complexidade, qual garantiria maior atração e melhor resultado de experiência de uso. Os resultados desta pesquisa, denominada de PQ#1, foram obtidos por meio de um inquérito de questionário online, a partir de um universo de quarenta e uma (41) pessoas, entre 19 e 62 anos, com média de 34,8 anos e desvio padrão de 10,321, sendo 56,10% dos participantes do gênero feminino e 43,90% do gênero masculino, e demonstram que a interface, inicialmente considerada complexa, foi a que melhor atendeu as expectativas do usuário com relação a atração inicial e a qualidade de uso (desempenho de eficácia e eficiência). A PQ#2 visou estudar a anatomia básica de um site de caráter informacional e analisar cada uma de suas partes (áreas) para compreender como ocorre a percepção do usuário nos websites que acessa frequentemente, e qual seria a de sua preferência. Para isso, a partir da anatomia básica de um site (área de identificação, área de navegação principal, área de conteúdo, área de rodapé) foram criados 12 tipos de identidade, 12 tipos de menu de navegação, 14 tipos de área de conteúdo e 12 tipos de rodapé, sempre variando do nível mais simples ao mais complexo. Esta etapa envolveu um universo de cinquenta e nove (59) pessoas, entre 15 e 63 anos, com média de 28,9 anos e desvio padrão de 9,638, sendo 45,76% dos participantes do gênero feminino e 54,24% do gênero masculino, que participaram do processo por meio de um questionário online. Os resultados permitiram identificar e concluir que em áreas como identificação e menu de navegação o usuário tende a preferir níveis menos complexos; para área de conteúdo preferem níveis medianos de complexidade e para área do rodapé, preferem níveis com maior complexidade. Esses dados permitiram gerar um modelo de website baseado nas preferências dos participantes que demonstra que essas áreas precisam ser vistas de forma diferenciadas no momento da construção, sempre levando em conta sua relevância para com o objetivo do usuário na interface.