Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marcela Antunes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194490
|
Resumo: |
O objeto central desta dissertação é o Livro da criação, concebido em 1959 pela artista Lygia Pape (1927-2004). Minha hipótese é que o Livro – produzido no mesmo período de elaboração do manifesto e da exposição Neoconcreta – materializa aspectos essenciais do grupo neoconcreto. Três aspectos são centrais: a ruptura com os suportes tradicionais das artes plásticas; a necessidade de participação do público para integrar a realização da obra; a ruptura com o museu como espaço tradicional de exposição das artes plásticas, ao conter a ideia de reprodutibilidade. O Livro da criação, em seu projeto original, materializa o desejo de Lygia Pape – em linha com as vanguardas históricas – de que a arte penetre a vida cotidiana. A forma concisa, a ausência de texto ou imagem impressa e a leitura não sequencial das páginas trazem amplas possibilidades para quem experiencia a obra. O Livro abre um amplo espaço de percepção, produção de novos sentidos, criação de novas narrativas. E a imagem – ou o objeto – se tornaria ação. |