Período de incubação de Guignardia citricarpa em frutos de laranja ‘Valência’ e importância das pulverizações de cobre no controle da mancha preta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Aguiar, Ronilda Lana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105281
Resumo: A mancha preta dos citros (MPC), causada pelo fungo Guignardia citricarpa, produz lesões nos frutos que os depreciam para o mercado interno e os restringem para a exportação. O grande período de suscetibilidade dos frutos, em adição ao fato do patógeno causar infecções latentes, dificulta o entendimento do período de incubação da doença. O objetivo do trabalho foi determinar se o período de incubação da mancha preta do citros. Inoculou-se frutos de laranjeira ‘Valência’ em diferentes estádios fenológicos e também foi determinado a importância das pulverizações de fungicida cúprico, da fase de queda das pétalas e, até sete meses após, no controle da mancha preta dos citros. Os resultados obtidos indicaram uma relação linear negativa entre o período de incubação da MPC e o diâmetro dos frutos inoculados. O período de incubação em frutos inoculados, ainda imaturos (2,0, 2,5 e 3,0 cm de diâmetro), foi longo, sendo de 266 dias nos de menor diâmetro menor, enquanto que em frutos já desenvolvidos (5,0 e 7,0 cm de diâmetro) o período para expressão de sintomas foi mais curto, sendo de cerca de 30 dias. A mancha preta em frutos cítricos apresenta período de incubação variável, dependente do estádio fenológico em que os frutos tornaram-se infectados. A concentração do inóculo de Guignardia citricarpa não interfere no período de incubação da doença. Em relação à incidência da MPC, mesmo com seis pulverizações de cobre a cada 28 dias, 53,3% dos frutos expressaram sintomas da doença. Quanto à severidade, não há diferença de resposta entre os tratamentos. Portanto, os dados mostraram que as infecções precoces interferem na qualidade visual do fruto, porém não na produção. Com o crescimento dos frutos, as infecções interferem negativamente na produção, levando a um aumento na queda de frutos