Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Peña Téllez, Maria Elizabeth [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256111
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Resumo: |
O cumprimento das normas de biossegurança no consultório odontológico garante a saúde de profissionais e pacientes. Nesta pesquisa o objetivo foi avaliar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs); a adoção de medidas de biossegurança e posturas ergonômicas por acadêmicos de odontologia durante a prática, em clínica de ensino após a introdução de protocolos pela COVID-19. O estudo transversal, descritivo e exploratório envolveu três fases: na primeira, realizou-se uma revisão integrativa sobre o uso dos EPI (equipamentos de proteção individual) antes e depois da pandemia; na segunda fase, foram realizados inquéritos com os participantes sobre conhecimento e preparo para emprego das medidas de biossegurança estabelecidas no protocolo diante a pandemia da COVID-19, uso de equipamentos de proteção individual e as dificuldades enfrentadas, tempo de trabalho e presença de dor musculoesquelética. Na terceira fase, foram realizadas observações com tomadas fotográficas durante o atendimento de pacientes em clínica de ensino, as fotografias foram avaliadas de acordo as normas ISO/FDI e pelo método RULA para determinar o nível de risco ergonômico. A pesquisa foi conduzida em estudantes de odontologia (n=97) de uma Instituição de Ensino Superior pública. Foram incluídos no estudo estudantes regularmente matriculados que já cursavam disciplinas clínicas e, que realizavam atividades de prática clínica antes do período da pandemia COVID-19. No total, 75 estudantes responderam ao inquérito e 84 participaram das tomadas fotográficas. Observou-se que 92,00% dos alunos consideraram o seu nível de preparação suficiente para empregos das novas medidas de biossegurança; 57,33% relataram dificuldade em manter uma postura ergonômica com uso dos EPI; 74,67% sentiram-se cansados e 85,33% relataram dor musculoesquelética após os tratamentos. Do total de participantes, 62,67% disseram ter tido um aumento no tempo de trabalho; 82,67% expressaram dificuldade em se comunicar com o paciente; 78,67% afirmaram que óculos de proteção e protetor facial dificultavam a visualização das estruturas bucais e 78,77% relataram ter apresentado lesões cutâneas. Em relação à análise fotográfica, baseada nas normas preconizadas pela ISO/FDI, as maiores porcentagens de postura incorreta foram observadas no pescoço, coluna cervical e nos membros superiores. A pontuação obtida no método RULA variou entre 6 e 7 pontos, indicando o nível de alto risco ergonômico. Com os resultados obtidos foi elaborado um produto técnico sobre ergonomia em odontologia em formato de manual. Conclui-se que os estudantes de odontologia estão preparados para adotar as novas medidas de biossegurança após a pandemia de COVID-19. As principais dificuldades relatadas com a introdução dos protocolos de biossegurança foram relacionadas a comunicação com o paciente, visualização das estruturas bucais e aumento do tempo de trabalho. |