Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Burbano Villavicencio, Roberto Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183546
|
Resumo: |
RESUMO – O vírus do amarelinho (Sugarcane yellow leaf virus, SCYLV) e o vírus do mosaico (Sugarcane mosaic virus, SCMV) são duas importantes viroses que afetam os canaviais dos países produtores de cana-de-açúcar no mundo. As principais características da resistência a essas viroses, as metodologias de avaliação em campo, quantificação viral e as fontes de resistência foram estudadas neste trabalho. Para atingir esse objetivo foi estabelecido um painel com 98 genótipos do gênero Saccharum spp. provenientes do banco ativo de germoplasma do Centro de Cana - IAC (Instituto Agronômico de Campinas). A resposta dos genótipos ao SCYLV e SCMV foi avaliada em campo utilizando uma escala diagramática de notas de sintomas e a concentração viral do SCYLV foi determinada mediante DAS-ELISA e RT-qPCR. Os genótipos do painel susceptíveis ao SCMV foram amostrados e uma análise de sequenciamento da sequência parcial do gene que codifica a capa proteica foi feita para determinar a estirpe predominante no ensaio. Adicionalmente, e com o intuito de identificar marcadores moleculares associados com resistência ao SCYLV e SCMV, foi realizado um estudo de análise de associação entre marcas moleculares e notas de severidade de sintomas. O painel foi genotipado com 955 marcas polimórficas usando AFLP e SSR e submetido a análise de regressão linear simples. Um total de 29 genótipos foram categorizados como resistentes para o SCYLV e 72 para SCMV, considerando que a estirpe predominante causadora dos sintomas de mosaico é a SCMV-RIB1. A principal fonte de resistência aos vírus estudados, provavelmente, é composta de acessos de Saccharum spontaneum e, em menor proporção, de Saccharum robustum. Para o amarelinho, houve uma baixa correspondência entre sintomas expressos e concentração de vírus presente nos tecidos amostrados, principalmente nos genótipos categorizados como moderadamente resistentes e moderadamente suscetíveis. Quatro marcas (AFLP289, AFLP703, AFLP424 e AFLP384) foram identificadas como associadas à susceptibilidade à doença (p<0,001), sendo as duas primeiras para o amarelinho e as restantes para o mosaico. A marca (AFLP346) foi associada com resistência ao SCMV. Os genótipos KRAKATAU, IN84-82, IACBIO270, IACBIO271, IACBIO273, IACBIO275, IACBIO277 e IACBIO279 não apresentaram nenhuma das marcas associadas com susceptibilidade, enquanto a marca AFLP346 esteve presente em todos eles. Estes genótipos também registraram ausência de sintomas para as duas doenças, podendo ser catalogados como resistentes, tanto ao SCYLV como ao SCMV. |