Transviando códigos: arte hacker como cuidado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rubini, Ivete Pinheiro Lima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/250978
Resumo: O trabalho trata dos atravessamentos da chamada cultura hacker na intersecção entre arte, ciência e tecnologia. Mais especificamente, investiga como certas tecnologias da internet comercial afetaram a produção artística-tecnológica das três últimas décadas. São analisados processos de artistas como Ricardo Dominguez, Olia Lialina, Brian Mackern e Zach Blas, sob a lente da Teoria Ator-Rede e da Teoria Queer. É levado em consideração, nas análises, como as tecnologias digitais afetam processos culturais e políticos, por exemplo no surgimento de novas formas de desobediência civil não-violenta. Processos culturais como o movimento #MeToo também são discutidos, como forma de localizar arte e cultura hacker no estado da arte de outros contextos artísticos, como o audiovisual. Também são apresentados e discutidos processos artísticos envolvendo tecnologias digitais de código aberto desenvolvidos pela autora do trabalho, e como eles foram afetados pela pandemia do COVID19. As conclusões apontam para uma necessidade de complexificar a visão sobre usuáries da internet e como consomem, se expressam e inspiram o funcionamento da arte e da internet comercial.