Desenvolvimento da grama Tifton 419 submetida a distintos manejos de adubação e irrigação

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Silva, Tatiane Bortoletto Gomes da [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Grama bermuda; Gramado esportivo; Manejo nutricional; Irrigação automatizada; Bermudagrass; Sports field; Nutritional management
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138066

Um gramado esportivo deve apresentar boa condição de jogo além de bom aspecto visual. O nutriente requerido em maior quantidade em gramados é o nitrogênio, portanto deve-se ter o conhecimento do manejo criterioso de sua aplicação, com a quantidade adequada e os melhores momentos para a adubação. Outro nutriente importante no manejo de gramados é o potássio que confere resistência ao estresse hídrico. O manejo adequado da irrigação mantém a umidade do solo, evitando que o gramado sofra com a deficiência hídrica e perca qualidade. Objetivou-se com esse trabalho obter recomendações técnicas para os manejos nutricional e hídrico da grama bermuda Tifton 419 (C. dactylon x C. transvaalensis) utilizada nos gramados esportivos brasileiros, de forma a melhorar sua qualidade. O trabalho foi realizado no Departamento de Solos e Recursos Ambientais da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu – Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”). O gramado foi estudado nos períodos do outono e do inverno, com início em abril de 2015 e finalização em setembro de 2015. Estudou-se as seguintes características: concentração dos nutrientes no solo, massa de matéria seca das aparas, concentração de nutrientes na lâmina foliar das aparas, quantidade de nutrientes nas aparas, intensidade de cor verde, altura do gramado, tração do gramado e taxa de cobertura verde do gramado. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados composto por quatro repetições em esquema fatorial triplo, com quatro doses de nitrogênio, duas doses de potássio e duas frequências de irrigação. As doses de nitrogênio e potássio variaram de acordo com a estação do ano, no outono aplicou-se 28,1 kg N ha-1; 84,4 kg N ha-1; 140,6 kg N ha-1; 196,8 kg N ha-1; 28,1 kg K2O ha-1; 84,4 kg K2O ha-1 e no inverno aplicou-se 16,9 kg N ha-1; 50,6 kg N ha-1; 84,4 kg N ha-1; 118,1 kg N ha-1; 16,9 kg K2O ha-1; 50,6 kg K2O ha-1 (parceladas em três vezes). As frequências de irrigação foram: diária e a cada dois dias. A dose de nitrogênio de 562,5 kg ha-1ano-1 estimulou suficientemente o crescimento da parte aérea, porém, em detrimento do desenvolvimento das raízes e estolões. A dose de potássio de 112,5 kg ha-1ano-1 foi suficiente para o gramado e para não exaurir a quantidade de potássio no solo. As duas frequências de irrigação foram satisfatórias para manter o gramado verde.