O trabalho da atuação em comunhão com a matéria: experiências do corpo e das coisas na cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Sofia Botelho de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235408
Resumo: Este estudo nasce da experiência da autora enquanto atriz integrante do coletivo teatral 28 Patas Furiosas (São Paulo), que pesquisa, há nove anos, o Teatro e sua fusão com as Artes Visuais. No desenvolvimento dos espetáculos do coletivo, as matérias foram ganhando mais espaço à medida que o protagonismo dos atores e das atrizes diminuía. Assim, detectou-se um novo lugar a ser descoberto pelos/pelas intérpretes, que não privilegia o protagonismo humano e sua lógica dicotômica na apreensão do mundo, despertando questionamentos como: De que maneira a atriz e o ator podem incluir as coisas em sua poética? Quais as possíveis formas de comunicação com as coisas em cena? Procurando responder a essas perguntas, o trabalho está dividido em três capítulos. No primeiro, busca-se localizar as relações entre a atuação e as matérias em momentos da História da Arte no século XX, estabelecendo-se paralelos entre as artes da cena e as artes visuais. Parte-se das vanguardas artísticas europeias do início do século XX, até se chegar ao período da Neo Vanguarda norte-americana dos anos 1960, numa efervescente produção de linguagens híbridas, das quais serão destacados os Happenings. O segundo capítulo apresenta a origem do coletivo 28 Patas Furiosas, bem como a criação do seu treinamento Dramaturgia de Forças. Por fim, no terceiro capítulo, utilizam-se teorias ligadas ao Novo Materialismo, e a partir delas analisam-se as diferentes possibilidades de relações entre os corpos e as coisas em quatro espetáculos: Encantado, da Cia. de Danças Lia Rodrigues; PAREDE, do coletivo teatral 28 Patas Furiosas; Amarelo, de Elisabete Finger; e Contos Imorais - Parte 1: Casa Mãe da performer francesa Phia Ménard.