Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Carmem Lidia Pires [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101992
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Resumo: |
Este trabalho coloca em foco um projeto de parceria entre universidade e escola que teve duração de seis anos. Nosso objetivo foi identificar, a partir de entrevistas e análise documental, as interlocuções e ações coordenadas pelos professores, interpretando-as como possibilidade de aperfeiçoamento da prática docente, e estabelecer relações entre os nexos do projeto e a educação para a avaliação formativa, a partir dos referenciais da Teoria Crítica. Assim, investigamos os aspectos do Projeto Urubunesp que apoiaram o processo educação-formação do professor para a implementação da avaliação formativa. Nossos dados revelaram, por um lado, o potencial do projeto de favorecer atitudes de inserção dos professores em processo de formação cultural, evidenciando aspectos de transparência, convite-atrativo, acolhimento e dialogicidade. Por outro lado, apontou que os posicionamentos individuais refletem um movimento de busca coletiva dos professores pela recontextualização de heteronomias e enfrentamento de antinomias, o que torna viável a construção de autonomias, no sentido da humanização. Nossa análise nos permite afirmar que uma parceria entre universidade e escola que busca a isomorfia entre a implementação da avaliação formativa e a educação de professores, de uma escola, pode significar um 'ir além' do 'terreno pantanoso' que caracteriza a prática cotidiana da escola pública estadual dos nossos dias. Isso dependerá da medida em que os esforços auto-organizativos, os quais produzem os movimentos da parceria e são também por eles produzidos, puderem estabelecer uma meta comum que sutente a tensão entre o par dialético, convite sempre aberto para o conhecimento e busca incansável pelo consenso. O primeiro abre possíbilidades para o professor se tornar sujeito ativo na construção e reconstrução... |