Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fusco, Andrea Cristian [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86578
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Resumo: |
Este trabalho de pesquisa propõe-se a investigar se e de que modo a relação aluno/professora de Língua Portuguesa se (re)constitui em práticas de letramento/escrita em ambientes virtuais de enunciação. O conjunto do material é formado por 23 “conversas” via Windows Live Messenger (popularmente chamado de MSN), coletadas entre 2010 e 2011, totalizando 8h31min de interação on-line entre adolescentes ─ alunos da rede municipal de ensino de São José do Rio Preto (SP), na faixa etária de 13 a 15 anos, com acesso frequente à internet e às práticas de letramento/escrita em meio digital ─ e professora de Língua Portuguesa. Ao analisarem-se essas “conversas”, tenciona-se discutir que a escrita em ambientes digitais – por ser prática social de linguagem – não se constitui apenas em função da tecnologia que lhe dá suporte – embora não se possa desprezá-la –, mas a partir de um conjunto de relações dialógicas com a alteridade. Ao apresentar análise descritiva do corpus à luz dos conceitos de heterogeneidade propostos por Authier-Revuz (2004) e do modo heterogêneo de constituição da escrita, proposto por Corrêa (2004), este trabalho busca investigar, nos enunciados analisados, marcas linguísticas que demonstrem que a escrita constitui-se como modo de enunciação dividida entre sujeitos socialmente organizados e historicamente situados. Nesse contexto, o presente trabalho discute marcas linguísticas – pontos de heterogeneidade – que denotam que, ao “conversarem” pelo MSN, os sujeitos, ao mesmo tempo, atualizam e transformam as relações que os constituem enquanto aluno e professora |