[pt] INTERNETÊS: ABREVIATURAS E OUTRAS ESTRATÉGIAS DE ESCRITA
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9755&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9755&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9755 |
Resumo: | [pt] Novos ambientes e novas ferramentas para a escrita, particularmente em sistemas computacionais de comunicação síncrona, como chats, fazem surgir novas formas de abreviação. Neste trabalho, procuramos mostrar que, apesar de as abreviaturas sempre terem sido utilizadas em manuscritos, seja para poupar tempo ou esforços, novas mídias trazem novas questões para o fenômeno de abreviação de palavras. O trabalho analisa dois tipos de dados: o primeiro consiste de um conjunto de textos reescritos por estudantes, para quem foi entregue um texto manuscrito, escrito originalmente com abreviações, que nós apresentamos em sua forma estendida. Os estudantes tinham a tarefa de reescrever o texto, abreviando o máximo de palavras possível. Eles foram divididos em dois grupos: o primeiro não tinha experiência em escrever na Internet e o segundo era formado por usuários freqüentes de chats, blogs e e-mails. Os resultados mostraram que o segundo grupo abreviava mais freqüentemente do que o primeiro, e as formas que eles utilizaram indicaram algumas pistas fonéticas e visuais que podemos utilizar para formular regras que possam decodificar essa nova maneira de abreviar. O segundo tipo de dados foi produzido de forma espontânea: foram recolhidos corpora na Internet, em um blog e um chat, a fim de confirmar os dados encontrados no primeiro corpus, em que a abreviação foi induzida. A língua estudada é o português do Brasil, e as regras, portanto, se aplicam a essa língua, mesmo que possamos prever que algumas delas podem ser estendidas a outras línguas, ao menos para as línguas ocidentais. Para colher a opinião de profissionais da educação sobre o netspeak, foi feito um questionário sobre o assunto. Através de suas respostas, discutimos como a questão das abreviaturas afeta o ensino e o aprendizado da linguagem escrita, que é o nosso principal interesse na pesquisa. |