Dinâmica geográfica da camelotagem: a territorialidade do trabalho precarizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rodrigues, Ivanildo Dias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Tax
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96724
Resumo: Entre o período de 2005 a 2008, ocorreram várias investidas do governo federal brasileiro articulando ações nas diferentes instâncias do poder do aparelho de Estado (federal, estadual, municipal), na busca de impor o crivo da tributação sobre uma imensa quantidade de mercadorias. Dentre as estratégias governamentais a inauguração da nova Aduana brasileira no final de outubro de 2006, foi sem dúvida, a de maior impacto no circuito espacial de circulação das mercadorias. Este circuito é movimentado por uma grande quantidade de trabalhadores com diferentes funções no transporte, no translado, na comercialização e no consumo das mercadorias. No entanto, um estudo mais aprofundado destas relações de controle e poder aponta para uma profunda articulação entre a economia do crime e a economia burguesa, entre o mercado “negro” e o mercado legalizado, e finalmente, entre o poder do Estado e a absurda lógica da produção exacerbada do desperdício.