Caracterização morfológica, citogenética e molecular de Mazama gouazoubira () a partir de um topótipo atual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Borges, Carolina Heloisa de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151757
Resumo: O gênero Mazama é circundado de incertezas taxônomicas devido à sua alta diversidade cariotípica inter e intra-específica, origem polifilética e convergência morfológica. O veado-catingueiro é a espécie com a maior distribuição geográfica do gênero, ocorre no Brasil (com exceção da Amazônia), Paraguai, Uruguai, Bolívia e norte da Argentina, e, por causa desta abrangência, aliada ao fato de que apresenta alta variabilidade genética, morfológica e alta frequência de polimorfismos cromossômicos, ainda restam dúvidas sobre sua taxonomia com respeito ao número de subespécies existentes e o possível desdobramento destas em espécies. Por isso, o objetivo deste trabalho foi propor um neótipo para a espécie, através da caracterização de um espécime coletado na localidade tipo (topótipo), e assim auxiliar no esclarecimento da taxonomia de Mazama gouazoubira. O topótipo foi caracterizado por técnicas de morfologia tradicional (medidas cranianas e do pós-crânio, coloração da pelagem, biometria corporal), por análises citogenéticas (banda C, banda G, coloração Ag-RON, coloração convencional Giemsa) e moleculares (análises filogenéticas de genes mitocondriais). Pesquisas feitas em museus internacionais confirmam que o holótipo da espécie não existe, cumprindo requisito necessário para a proposta de neotipificação. O topótipo corroborou com os padrões morfológicos, citogenéticos e moleculares já descritos para o veado-catingueiro e por meio das análises comparativas com outros indivíduos da espécie e outros táxons do gênero, ficou claro que pertence à M. gouazoubira, permitindo a proposta de um neótipo para o táxon.