Comportamento ingestivo e digestibilidade de dietas para Veado-catingueiro consumindo diferentes volumosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Medeiros, Carmem Lúcia Fernandes lattes
Orientador(a): Oliveira, José Paulo de lattes
Banca de defesa: Malafaia, Pedro Antonio Muniz, Matos, Nelson Jorge Moraes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14792
Resumo: Entre Julho e Agosto de 2005 nove veados-catingueiro (Mazama gouazoubira), foram alojados em baias individuais, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com três tratamentos e três repetições, com o objetivo de avaliar o consumo e a digestibilidade de três alimentos: alfafa (Medicago sativa), folhas de amoreira (Morus Alba) e soja perene (Neonotonia Wightii), bem como o comportamento ingestivo dos animais em relação às dietas a que foram submetidos, sendo monitorados durante 24 horas, em intervalos regulares de cinco minutos, determinando-se as atividades de alimentação, ruminação, consumo de água, ócio e outras atividades. Houve diferença significativa (P < 0,05) no consumo de matéria natural, entretanto, quando se efetuou um ajuste para matéria seca dos alimentos, a diferença não persistiu. Observou-se diferença (P < 0,05) nos tempos de ingestão, ruminação, ócio e outras atividades. Os animais que consumiram folhas de amoreira, gastaram mais tempo ingerindo, ruminando e em ócio do que os animais que consumiram os outros alimentos e por isso gastaram menos tempo com outras atividades. Não houve influência (P > 0,05) do tipo de alimento sobre a taxa de mastigação dos animais. Houve diferença significativa (P < 0,01) nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca e das frações da fibra (P < 0,05). Concluiu-se que o consumo de matéria seca não diferiu entre os tratamentos, embora os animais que consumiram folhas de amoreira tenham gastado mais tempo na ingestão e ruminação desse alimento, sugerindo possíveis diferenças inerentes à parede celular deste volumoso interferindo nestas variáveis. Os veados-catingueiros utilizados neste estudo, mostraram-se relativamente eficientes na digestão da fibra, quando esta foi utilizada como ingrediente parcial da dieta, sendo que os animais que consumiram folhas de amoreira e soja perene, obtiveram os maiores coeficientes de digestibilidade.