Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Camilla Magnoni Moretto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138951
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Resumo: |
As perdas ósseas constituem um desafio comum na clínica diária da periodontia e implantodontia. Essas condições que podem ser resultado de doenças periodontais, traumas e fatores anatômicos ou congênitos e também do uso de próteses totais ou parciais removíveis promovem uma reabsorção contínua dos rebordos alveolares dificultando uma adequada reabilitação posterior. Os implantes osseointegrados surgiram como uma abordagem terapêutica segura e com altos índices de sucesso, no entanto, é necessária uma quantidade mínima de osso que pode ser adquirida através da Regeneração Óssea Guiada (ROG), e também devem ser observados os fatores sistêmicos e locais do paciente que podem interferir no processo de osseointegração comprometendo o tratamento. Dentre os principais exemplos desses fatores estão o tabagismo e a deficiência estrogênica. Dessa forma, o presente trabalho se propôs verificar o processo de osseointegração na regeneração óssea guiada em enxertos autógenos onlay em comparação com a influência da inalação de fumaça de cigarro na regeneração óssea guiada em ratas com deficiência estrogênica. Para isso, foram utilizadas 120 ratas adultas (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar) com 90 dias de idade, com peso em torno de 300 gramas divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais (Controle e Teste) cada um contendo 60 animais e subdivididos em dois subgrupos experimentais e organizados da seguinte maneira: C+ (n=30) ratas SHAM (submetidas à simulação da cirurgia de ovariectomia) não expostas à fumaça de cigarro; OVZ (n=30) ratas ovariectomizadas não expostas à fumaça de cigarro; C+F (n=30) ratas SHAM (submetidas à simulação da cirurgia de ovariectomia) expostas à fumaça de cigarro e OVZ+F (n=30) ratas ovariectomizadas expostas à fumaça de cigarro. Todos os animais foram submetidos à cirurgia para a colocação de enxertos na hemi-mandíbula esquerda, recobertos por membrana de colágeno reabsorvível. Os animais foram eutanasiados por perfusão cardíaca nos períodos 21, 45 e 60 dias. Os resultados revelaram que em relação à integração do enxerto ao leito receptor e o parâmetro Tempo houve um aumento significativo na integração do enxerto entre os períodos 45 dias x 21 dias (P= 0,034) intra subgrupo C+F. Em relação à altura do enxerto ósseo, no parâmetro Condição observou-se que a condição do fumo promoveu uma redução significativa da altura do enxerto ósseo no subgrupo C+F (P= 0,002) no período de 21 dias. Em relação à largura do enxerto ósseo o parâmetro Condição no período de 45 dias houve diferença significante inter subgrupos C+ x C+F (P= 0,014). A análise histomorfométrica foi realizada e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) dois fatores e teste de Shapiro-Wilk, ambos com nível de significância convencional de 5%. Com os resultados pode-se concluir que o reparo da regeneração óssea guiada de enxertos ósseos autógenos onlay em modelo animal de inalação da fumaça de cigarro associado à ovariectomia, não foi prejudicado. |