Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pinczowski, Pedro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96009
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Resumo: |
O mastocitoma ou tumor de mastócitos é a neoplasia cutânea mais comum em cães. O sistema de graduação histopatológico proposto por Patnaik et al. (1984), é um importante critério preditivo para o estadiamento da neoplasia e determinação de terapia adjuvante. O grau I representa a neoplasia bem diferenciada, o grau II a moderadamente diferenciada e o grau III a pouco diferenciada ou anaplásica. Alguns autores demonstraram a discrepância entres observadores quando realizadas comparações nas graduações histopatológicas, devendo-se principalmente a subjetividade do sistema atualmente utilizado. A busca de biomarcadores prognósticos pode ser feita utilizando-se anticorpos primários contra as proteínas envolvidas no processo de iniciação, promoção e progressão tumoral, angiogênese, além mediadores inflamatórios. Estudos foram realizados avaliando-se a expressão de c-KIT (indutor de proliferação celular), VEGF (indutor de angiogênese), PGE2 (mediador inflamatório), com a graduação histopatológica. Além de uma avaliação do próprio sistema de graduação. Foi observada uma discrepância ao avaliar 42 casos de mastocitomas, onde em 21,4% dos casos houve concordância entre os quatro observadores envolvidos no estudo. Em 45 mastocitomas avaliados não houve correlação entre a intensidade de expressão de c-KIT com a graduação histopatológica. No entanto o padrão de marcação de c-KIT apresenta correlação com a graduação histopatológica, sendo a membranosa mais frequente no grau I, citoplasmática difusa no grau II e citoplasmática focal no grau III. Ao correlacionar o percentual de células marcadas por campo e a intensidade de coloração do VEGF e PGE2 com a graduação histopatológica de 53 mastocitomas, não houve correlação estatística da expressão de VEGF, visto que todos mastocitomas expressam altas quantidades de VEGF. |