Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mielo, Tamires Costa e Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153255
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar, por meio da Teoria da Otimalidade, os processos morfofonológicos desencadeados pela formação de adjetivos no Português Arcaico. Para tal, foi feito o levantamento de 269 adjetivos, retirados das 100 primeiras Cantigas de Santa Maria, documento representativo do período do Português Arcaico. Depois de selecionados, os adjetivos foram divididos em primitivos e derivados, de modo que os derivados totalizaram 191 vocábulos. A partir daí, foi feita, primeiramente, uma análise morfológica, verificando quais são os tipos de formação de adjetivos existentes no Português Arcaico, sendo a sufixação o mais recorrente entre eles. Em seguida, verificamos também que o sufixo -do é o mais produtivo de adjetivos nesse período da língua, seguido do sufixo -oso, também bastante produtivo. Em um segundo momento, foi feita a análise fonológica dos vocábulos que sofreram algum tipo de adaptação morfofonológica em seu processo de formação segundo a Teoria da Otimalidade. Essa análise mostrou que a restrição que proíbe formação de hiato é alta na hierarquia das restrições do Português Arcaico, fato que explica o grande número de supressão ou queda de vogais temáticas da base na formação de novos vocábulos. Ademais, tentamos encontrar uma hierarquia de restrições que desse conta do maior número de vocábulos e de adaptações sofridas por eles. |