Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Daniela Ramos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89977
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Resumo: |
O papel de citocinas sobre a atividade antifúngica de polimorfonucleares (PMNs) humanos contra o Paracoccidioides brasiliensis não está ainda totalmente esclarecido. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o papel das citocinas: IFN-g, TNF-a e GM-CSF sobre a atividade fungicida e fungistática de neutrófilos humanos contra a cepa de alta virulência ( cepa 18) do P. brasiliensis. Estes efeitos foram testados em coculturas de curta (4h) e longa duração (24 e 48h). PMNs não ativados não apresentaram atividade antifúngica. Porém, células pré-ativadas com IFN-g apresentaram efeito fungicida em cocultura de curta duração (4h). Entretanto, não foi observada atividade fungicida ou fungistática nas coculturas de longa duração (24 e 48h).Os PMNs ativados com TNF-a exibiram atividade fungicida em coculturas de curta e longa duração (4 e 24h), enquanto GM-CSF estimulou PMNs tanto para atividade fungicida, como fungistática em coculturas de curta e longa duração (4, 24 e 48h). Os efeitos antifúngicos de IFN-g e TNF-a foram inibidos quando foram adicionadas às coculturas catalase (CAT) ou superóxido dismutase (SOD), demonstrando o papel de H2 O2 e do ânion superóxido no processo. Para as células ativadas com GM-CSF, o ânion superóxido foi o principal metabólito envolvido. Com base nestes dados, o papel das células polimorfonucleares nos estágios iniciais e tardios de desafio com o P. brasiliensis é discutido. |