Participação das NETs (neutrophil extracellular traps) na atividade fungicida de neutrófilos humanos contra o Paracoccidioides brasiliensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pinelli, Tatiana Fernanda Bachiega [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/116000
Resumo: A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimófico Paracoccidioides brasiliensis, que é endêmico na América Latina. As células fagocitárias desempenham um papel importante durante a resposta imune inata contra o Pb, e se tornaram alvo de estudos neste sentido. Em especial, os neutrófilos são capazes de destruir microrganismos através de três mecanismos: fagocitose, seguida pela morte em fagolisossoma, secreção de agentes microbicidas e através do mais recente mecanismo descoberto, a netose, que consiste na liberação de redes extracelulares a partir dos neutrófilos (NETs), constituídas por proteínas granulares associadas a cromatina. Neste estudo demonstramos pela primeira vez que leveduras de P. brasiliensis induzem NETs in vitro principalmente através da ligação pelo receptor dectina-1 presente nos neutrófilos. Estas estruturas foram demonstrados através de microscopia eletrônica de varredura, e os componentes específicos das NETs: histona, elastase e DNA foram evidenciados a partir da microscopia eletrônica de imunofluorescência confocal. As leveduras foram capturadas pelas NETs, o que revelou um importante papel destas esrtruturas: impedir a disseminação do fungo. Além disso, o tratamento das co-culturas com DNAse, que degradou as NETs evidenciou aumento da sobrevivência do fungo, o que denota sua capacidade microbicida