Política de substituição de importações: a experiência de industrialização da África do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Soares, Danielle de Almeida Mota
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152132
Resumo: A industrialização foi um processo transformador para as sociedades modernas, alterando as relações sociais e econômicas. Na África do Sul, teve a peculiaridade de ocorrer em conjunto com o regime de apartheid, o que por muitas vezes desviou os estudos acadêmicos para a negligência com os direitos humanos e relações políticas. Diante disto, o objetivo do presente estudo é fazer uma análise das motivações, contexto, condução e resultados da política de substituição de importações sul-africana, amparada na teoria disponível sobre o tema, nos estudos específicos sobre essa experiência de política e, também, em dados secundários. A industrialização da África do Sul apresenta algumas indústrias relacionadas à mineração que são fortificadas com os incentivos do Governo depois da Primeira Guerra Mundial. No pós-guerra, inicia-se uma política de substituição mais elaborada, em conjunto com a criação de estatais, outros incentivos e o apartheid. Apesar do crescimento econômico e o desenvolvimento industrial alcançados na época, o apartheid ao mesmo tempo que forneceu mão de obra barata inicialmente, potencializou as distorções causadas pela política de substituição de importações, além de causar pressão internacional e conflitos internos.