Efeito de óleos essenciais sobre o fungo Phomopsis sojae e a qualidade fisiológica de sementes de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Paula Leite dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97241
Resumo: Dentre os diversos fungos presentes em sementes de soja, Phomopsis sojae é apontado como o mais diretamente envolvido na redução da qualidade das sementes. Apesar da comprovada eficiência dos produtos químicos, a agricultura moderna tem buscado formas alternativas para o tratamento de sementes e o controle de doenças, de modo geral, que visem uma maior preservação ambiental. Nesse contexto, o emprego de substâncias naturais com ação fungicida surge como uma opção de baixo impacto ecológico e ambiental. Diversas espécies vegetais já mostraram efeito positivo no controle de doenças de plantas, sugerindo sua potencialidade também no tratamento de sementes. Para ser uma prática viável, o emprego de substâncias naturais no tratamento de sementes, além de reduzir ou controlar a população microbiana das sementes, não pode ter efeito negativo sobre a fisiologia das sementes, prejudicando sua germinação e vigor. Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa foi verificar a possibilidade de emprego de óleos essenciais de diferentes espécies vegetais no tratamento de sementes, visando o controle de Phomopsis sojae, e avaliar também o efeito destes produtos sobre a qualidade fisiológica das sementes tratadas. Na primeira etapa, com experimentos realizados em duplicata, foi testado o efeito in vitro de óleos essenciais de oito espécies vegetais (nim, capim-limão, citronela, alecrim, eucalipto citriodora, cravo, gengibre e manjericão) em quatro concentrações (0,25%; 0,5%; 0,75% e 1,0%), sobre o crescimento e esporulação do fungo. Para fins de comparação do desempenho destes, foram adicionadas duas testemunhas, uma composta de meio de cultura puro e outra, de meio com fungicida (tiofanato metílico + fluazinam). Os óleos com melhor efeito inibitório foram capim-limão, cravo e manjericão. Estes foram, então, utilizados na etapa seguinte, que consistiu no tratamento de...