Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pougy, Mariana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238511
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo tornar visível o modo como os textos de apoio didático, e os materiais didáticos em geral, podem ser disparadores para a criação didática do professor artista pesquisador e, consequentemente, para sua ação de resistência em meio aos jogos de poder que cerceiam sua prática. A partir de minha experiência como professora de Arte e como elaboradora e autora de livros didáticos, e também a partir de minha vivência como aluna do mestrado em Artes, relato um percurso criativo e apresento obras de arte e proposições didáticas que surgiram do contato com leituras, encontros e debates realizados junto ao grupo de pesquisa N’Me (Núcleo de Estudos sobre Metodologias de Pesquisa em Arte), que integrei durante todo o período de realização desta pesquisa e onde pude experimentar diversos modos de me relacionar com os estudos, tendo como cerne a prática artística. Apesar do discurso corrente nos meios acadêmicos, mostro que muito mais do que retirar ou tolher uma idealizada autonomia do professor, o diálogo com os materiais de apoio didático carrega uma potência de criação e pode promover encontros alegres, uma vez que a prática docente está inserida em um contexto de liberdade. A partir de Foucault, compreendo contexto de liberdade como o modo como nos governamos desde a Modernidade, inclusive na instituição escolar. Esse contexto permite que os professores artistas pesquisadores possam criar e, assim, resistir. Em diálogo com Deleuze e Rancière, compreendo que as práticas de resistência permeiam a ação criativa e que, a partir de uma motivação criadora, o professor artista pesquisador pode expressar aquilo que chega até ele sem desperdiçar as oportunidades que os livros didáticos podem trazer. Assim, o encontro com os livros didáticos pode ser permeado por uma ética da alegria, que permite que o professor se sinta livre para escolher o quê desses materiais aproveitar e perceba onde neles encontra eco. |