Uso de farinha de insetos na nutrição de peixes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vasconcelos, Guilherme Trindade de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192774
Resumo: O aumento da produção aquícola mundial promove maior demanda por rações e consequentemente pela farinha de peixe. Porém, na produção da farinha de peixe são utilizados recursos pesqueiros, que demonstram produção global em declínio. Dessa forma, a diminuição do uso desse insumo nas rações aquícolas diminuiria a pressão sobre os estoques pesqueiros. Diante desse problema, insetos aparecem como fonte de nutrientes alternativas e sustentáveis. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão sobre o uso de farinha de mosca-soldado negra, tenébrio, mosca doméstica, bicho-da-seda, grilo e gafanhoto na nutrição de peixes, abordando aspectos como o valor nutricional, avanços e problemas para sua utilização. Foram realizadas buscas dos estudos de nutrição de peixes cultivados que utilizaram farinhas de insetos nas bases: Web of Science, Google Acadêmico, Scopus e Repositório Institucional UNESP. Em geral, oberva-se que dietas contendo níveis até 25% de substituição da farinha de peixe podem sem utilizadas sem afetar negativamente o desempenho em crescimento, eficiência alimentar, composição corporal ou muscular dos peixes. Dietas com níveis de substituições da farinha de peixe até 25% pela farinha de insetos não prejudicam coeficiente de digestibilidade da proteína e extrato etéreo. Além disso, peixes podem ser alimentados com dietas contendo níveis de substituição da farinha de peixe em até 50% sem efeitos adversos na histologia, resposta imunológica, parâmetros hematológicos, enzimas do estresse oxidativo e detoxificante. No entanto, esses parâmetros são influenciados pela fase de desenvolvimento ou substrato de criação do inseto, tipo de processamento, conteúdo de quitina, nível de substituição ou espécie de peixe.