Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Heloisa Pinto de Godoy [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180381
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Resumo: |
A diarreia neonatal em bovinos é muito comum e resulta em importantes perdas econômicas. O rotavírus constitui um dos principais agentes relacionado à síndrome diarreica, que pode acometer também seres humanos. A ocorrência de rotavírus em bovinos leiteiros e de corte dos Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul foi analisada por meio de dados epidemiológicos obtidos no período de 2006 a 2010, do Laboratório de Rotaviroses, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/Unesp) de Jaboticabal, São Paulo. No período estudado, foram obtidas 851 amostras de fezes de bezerros, na faixa etária de um a 90 dias de idade, independentemente da manifestação de sinal clínico de diarreia. As amostras foram provenientes de 47 rebanhos leiteiros e 30 rebanhos de corte. A análise foi feita pela técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) que indicou animais positivos em 29,9% (23/77) dos rebanhos e 7,1% (60/851) das amostras. Maior prevalência de animais positivos foi encontrada em amostras de bezerros de corte, com 12% (45/370). Dos casos de diarreia, 22,6% (45/199) dos bezerros foram positivos, enquanto 2,3% (15/642) foram detectados em bezerros sem diarreia. O Estado de Goiás apresentou maior prevalência de animais positivos (11,7%, 33/282), seguido por Mato Grosso do Sul (6,5%, 17/260) e Minas Gerais (3,2%, 10/309). A frequência da infecção por rotavírus foi maior em bezerros com idade inferior a 30 dias e nos meses mais chuvosos do ano. De acordo com a migração do genoma do rotavírus na PAGE foi possível identificar quatro perfis eletroforéticos distintos, característicos de rotavírus do grupo A, mostrando diferenças entre as estirpes de campo. A caracterização de amostras pela reação em cadeia da polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR) detectou a presença dos genotipos G6P[5] e G6P[11] relacionados à rotavirose em bovinos. A presença da infecção por rotavírus nas regiões estudadas ressalta a importância de medidas de controle e prevenção da enfermidade, uma vez que o agente está em constante circulação nos rebanhos bovinos brasileiros. |