Caracterização molecular de estirpes de rotavírus em rebanhos bovinos leiteiros e de corte das regiões Nordeste e Centro-oeste no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Salles, Roberta de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94651
Resumo: O presente estudo teve como objetivo determinar a ocorrência de rotavírus do grupo A e a genotipagem G e P de estirpes detectadas em bezerros de rebanhos leiteiros e gado de corte, durante o período de julho de 2006 a setembro de 2008, em propriedades rurais do Estado de São Paulo, Brasil. Foram amostrados 395 bezerros, na faixa etária entre 1 e 60 dias, independentemente da manifestação clínica de diarréia, de 18 rebanhos bovinos, sendo nove de exploração leiteira e nove de gado de corte. Por meio da técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA), determinou-se a ocorrência de rotavírus em 33,3% (06/18) entre os rebanhos e de 8,6% (34/395) na população amostrada. A maior freqüência de infecção foi detectada em animais com idade entre 16 e 30 dias (p < 0,01). Foram diagnosticados bezerros infectados por rotavírus tanto em animais com sinais clínicos de diarréia (22%;29/133) quanto naqueles clinicamente normais (1,9%;05/262), existindo, porém, uma correlação entre a presença da infecção e a manifestação clínica da diarréia (p<0,01). Em relação ao tipo de exploração, nos rebanhos leiteiros 0 percentual de ocorrência foi de 5,3% (14/264), enquanto que nos rebanhos de gado de corte o rotavírus teve maior ocorrência (15,3%; 20/131). A análise do perfil do genoma de rotavírus por EGPA identificou dois eletroferótipos distintos, cujas diferenças estavam localizadas na posição de migração dos segmentos 2, 3, 7, 8 e 9. A genotipagem pela reação em cadeia pela polimerase (RT-SNMPCR) das amostras de rotavírus revelou a que as estirpes circulantes nos rebanhos eram G6P[5], G10P[5], não foi possível fazer associação com o genotipo P[1].